Antes e depois da Maratona de Londres

Na terça feira 17/04, fomos de Edinburgh para Londres de trem, uma viagem bem bacana. Chegamos em Londres la pelas 3:30h, pegamos um metro e fomos para nosso hotel, Stylotel, em Paddington. Fazia frio e caia uma chuvinha tipica de Londres.Deixamos as malas no hotel e fomos fazer uma caminhada no Hyde Park, ali pertinho. E do park rumamos para Marble Arch e Regent Street. E porque voltamos cansados, ali perto do hotel sentamos em um pub, jantamos e tomamos cerveja.

Na quarta feira, 18/04, fomos logo cedo a sede do Prostate Action, buscar minha camiseta que o Correio brasileiro nunca me entregou. E de la fomos andar e andamos o dia todo. No fim da tarde fui para o Hyde Park dar uma corridinha basica de 6km. Como é bom correr no Hyde Park...Vi centenas de pessoas correndo, sozinhas, em turma, com equipes; me perguntei se aquelas pessoas também estariam comigo no domingo, na maratona.

Na quinta feira, 19/04, meu amigo Martin Lever, que conheci em Chicago em 2010, foi nos encontrar no hotel par irmos para a feira e pegar o kit. Naquela hora que chegamos o movimento ainda era pequeno, havia um guichê exclusivo para corredores estrangeiros e foi bem rápido pegar o kit.

A feira é boa, das que conheço perde apenas para NYC, Chicago e deve ser equivalente a de San Diego. Pensei que não fosse comprar muita coisa, mas os preços estavam bons e acabei comprando camisetas, blusas de frio e chuva, souvenirs e até um par de tenis. Almoçamos por ali mesmo, com o Marty. Dai ele foi para o trabalho dele e nós fomos par o centro de Londres.

No ínicio da noite nos encontramos com minha amiga Lida e o Phil. Dei a ela uma cachaça, tomamos vinho e ela falou de algumas das muitas maratonas que já correu, que naquele domingo ela correria sua 49º Maratona, a Rock 'n' Roll de Madri e em 6 de maio correria a 50º, na sua terra, Praga.

Sexta feira saimos cedo, fomos ao Museu da Florence, a Tate, a National Galery e já não lembro mais onde fomos. Como eu não estava muito afim de cansar fui para o hotel e a Rita foi as compras....No fim da tarde o Marty apareceu pelo hotel e fomos dar uma corridinha básica no Hyde Park. A temperatura estava por volta de 14ºC com chuva fina que ia e vinha e ia e voltava. Depois fomos a um pub para um lanche rapido. O Toti chegou por volta das 11h, eu estava la na frente da estação Paddington esperando por ele.

O Sábado amanheceu friozinho e a chuva costumeira, indo e vindo. Dia de repouso, passeamos pelo Hyde Park e de la fomos para Portobello Market http://www.portobellomarket.org/

uma rua com uma grande feira muito legal. Almoçamos por ali e voltamos para o hotel porque tudo que eu tinha a fazer era descansar e descansar. A noite o Toti foi assistir um show e nós jantamos uma massa em um restaurante ali perto. Voltamos para casa e preparei minha indumentaria de corrida, deixei tudo prontinho: o celular com despertador programado, o Gu no cinto, o peitoral já na camisa, as bananas e as barras que iria comer ali mesmo naquele minusculo quarto entupido de malas e compras, tudo pronto para não acordar a Rita e o Toti no dia seguinte....

E chegou o Grande Dia, 22 de abril de 2012. O Dia da minha 12º Maratona, London Marathon. Acordei cedo e no banheiro resolvi que não iria correr com a camisa escolhida. Tinha saido um solzinho e considerei que e aquela camisa poderia esquentar. Entao pensei e aprontei a do Prostate Action, mas tambem troquei. Então me decidi por uma outra, branca, que havia compro na feira. Chegou um momento que o Toti preguntou quando ue ia parar de fazer barulho, mas ai eu já estava de saida.

Peguei minha sacola oficial e fui. Saindo da porta do hotel vi um dia claro, com sol e temperatura acima de 12Cº. Tempo bem diferente do que vimos antes ou mesmo do que a previsão do tempo ousou prever.

As 6:30h eu estava na Paddington Satation. Eu e algumas dezenas de corredores, a maioria deles vestidos como se estivesse bem mais friio do que de fato estava. Quando a estação abriu as portas la fomos nós. No trem só tinha corredores e familiares ou amigos. Em cada estação novos corredores iam entrando. Quando chegou na estação Greenwich os vagões estavam lotados de corredores.

Ali na estação encontrei o Marty, que mais uma vez estava me dando suporte. Ele me levou a concentração e ficamos por la, batendo papo e tirando fotos. O Greenwich Park é bem grande e para a espera da largada tinha uma estrutura fantastica e perfeita. Neste dia pela primeira vez tive que usar o banheiro químico, e isto me chamou atenção: o banheiro era limpíssimo. Até parecia que havia saído da fabrica e eu era o primeiro a usa-lo.

Bem, sobre a corrida você le ali mais embaixo. Terminada a corrida, medalha no peito me encontrei com a Rita e o Toti e almoçamos ali perto, em Picadilly, para só depois ir para o hotel. Detalhe, ai Londres voltou a ser Londres, voltou a chover aquela chuva leve e sem pressa. A noite o Marty apareceu no hotel para uma saudação e algumas cervejas para celebrar. No dia seguinte amanheceu com a costumeira chuvinha e seu cumpadre friozinho, pegamos uma excursão e fomos conhecer o Windsor Castle, Oxford e Stonehenge .

Na terça-feira o Toti foi para casa dele e nós para Copenhagem. Na estação Paddington, pegamos o trem para Heathrow e só na primeira estação fui conferir e vi que nosso avião sai de outro aeroporto, de Gatwick....Muito bacana Copenhagem, soubesse que é tão fantástica tinha programado par ficar mais tempo.

Então na sexta pegamos um aviao para Trondheim, para encontrar o Toti e a Eloise. O Toti nos levou para uma viagem incrivel. Passeio por fijordes e ilhas e escalar montanhas de gelo derretendo. Maravilhoso passeio, mas precisaria de outro post para descrever.

Concluindo, da maratona me chamou atenção a quantidade de mulheres correndo. Muitas mulheres de todas as idades. E elas tem uma determinação incrível.

Esta prova é o maio evento de Fund raising ( arrecadação de donativos a instituições de pesquisas e ongs) no mundo. A proposito, neste ano uma corredora morreu na milha 25, perto do St. James Park. Claire Squires tinha 30 anos e corria para os Samaritanos. Antes da corrida ela havia levantado apenas 500 libras, depois que a morte dela virou noticia as doações chegaram a 180 mil libras.

Quero voltar a Londres, a passeio e para correr.