sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ROCK 'N' ROLL MADRID MARATHON

Duas semanas depois da Maratona de Rotterdam foi a vez da Maratona de Madrid. Aqui vã odois posts, um qeu fiz para o blog do Lucena e outro que é a adaptação de um relato para um livro que a  Contra Relogio me encomendou. Ai vai......


Enviada em: domingo, 28 de abril de 2013 13:50
Para: Rodolfo Lucena
Assunto: Madrid Rock 'n' Roll Marathon

Carissimo Lucena, missao cumprida. Se quer publicar o texto e sei. Baita abraco.

Olá Lucena, olá amigos do blog do Lucena,
Conforme prometido quinze dias atras, após a Maratona de Roterdã, trago este relato da Madri Rock 'n' Roll Marathon, vencida por Francis Kiprop em 2:10:37h.

A Maratona de Madri ja tem um algumas edicoes, o fato novo e que deste nao passando ela integra a serie Rock 'n' Roll. E Classificação Como Prata. A inscricao me custou 40 euros. Nao e o que se pode dizer de uma prova organizada, tem la Seus problemas. A entrega do kit e em um parque afastado e sem indicacoes de Como chegar; a feira e fraquinha; o kit e bom a medalha Linda.
Na largada da prova saem juntos corredores dos 10km, da meia maratona e da maratona. Sao 13 mil corredores na maratona, tres mil na meia e 700 nos 10 kmA meia acomapanha a maratona ate o km 20 . Este tipo de largada dispensa comentarios..
Durante a semana a temperatura esteve
Em torno de 12 a 16C e ontem começou a cair. Hoje na largada, as 9h da matina, o termômetro marcava 3C, ao longo da prova deve ter alcançado no máximo 8C. O vento se fez presente durante todo o tempo, só mudando a intensidade e em certo momento até soprou a favor.

O percurso eh muito difícil. Os primeiros 20 km sao corridos no centro da cidade, subidas leves seguidas por descidas leves, uma pos outra. No km 23 tem uma baita descida, uma ladeira abaixo de quase um km; dali ao 28 percorre-se um parque um parque com ligeiras mudanças de elevação. No km 29 volta se as ruas, e as subidas. A primeira colina a subir do km 30 ao 31, e e de assustar. Do 31 ao 38 continua subindo, mas uma rampa mais discreta. No km 38 eis que surge uma nova colina, bem inclinada, e esta vai até o km 41' quando torna-se uma discreta inclinação até a linha de chegada. Um percurso com os kms finais assim como aqui em Madrid me parece uma coisa insana, nao desejo a ninguem. Na minha avaliação, a altimetria e mais difícil que Curitiba ou Foz do Iguaçu; segundo o Marcelo Jacoto mais difícil que Boston.

A minha prova. Eu sabia das dificuldades de Madri. Meu projeto era fazer uma boa corrida em Roterdã e aqui apenas completar a prova, no tempo que fosse. Acontece que em Roterdã tive muitas coimbrãs já a logo depois da primeira metade de prova, corri uns 17 km finais com coimbrãs alternando algumas centenas de metros andando e outras trotando. A muito duras penas,conclui em 4:38:15h.
Então cheguei em Madrid um pouco apreensivo, sem saber ao certo como seria meu desempenho. Minha estratégia foi sair lento e ir indo. Nos primeiros 5km fui a 6m/km, contemplando a paisagem; mas o frio me inquietava e acelerei um pouco, puxando mais nas descidas, de forma a fechar os 10 km em 58min. O ritmo estava confortável e resolvi manter assim. Passei a meia com 2:02h e segurei assim até lá pelo km 30 quando começaram as subidas mais fortes. Na subida do km 31 alcancei meu amigo palmeirense Marcelo Jacoto (também a idéia do Marcelo era correr bem Roterdã, e ele correu em 3:55h, e aqui apenas completar a prova no tempo que fosse). Ali eu estava mais rápido e menos cansado que ele, ele falou para eu seguir mas considerei que era melhor seguirmos juntos. Boa resolução porque quando chegaram os mais difíceis e íngremes kms finais, do km 38 ao 41, um deu forca ao outra, motivando e desencorajando qualquer andadazinha. Cruzamos a linha de chegada juntos em 3:15:44h. Otimo resultado para ambos.

Sent from my iPad









E aqui uma adaptação do meu relato para  o livro da Contra Relogio.


ROCK'N'ROLL MADRID MARATHON

Uma amiga, a Lida Ford, postou no Facebook a foto da medalha da Maratona Rock 'n' Roll de Madrid de 2012. Me encantei com a medalha e pensei comigo: quero uma medalha desta só pra mim. Some-se a isso, gosto muito da série Rock 'n' Roll e era uma oportunidade de fazer turismo na Espanha, país que não conhecíamos (a Rita sempre me acompanha nas minhas maratonas turísticas).
Acontece que depois de inscrito comecei a ler os comentários de quem já correu e o que constatei foi uma longa série de reclamações das subidas dos percursos. Pensei em desistir e foi aí que trocando e-mails com o amigo Marcelo Jacoto ele me falou que ia correr as duas maratonas, Rotterdam dia 14 de abril e Madrid dia 28. Nunca havia corrido duas maratonas assim tão próximas, mas sempre tem uma primeira vez. E assim foi.
O plano inicial era correr bem a Maratona de Rotterdam e completar bem a Rock 'n' Roll de Madrid. Não sei porque, tive muitas câimbras em Rotterdam, a prova foi bastante desgastante, completei em 4:38:25h. De início fiquei muito apreensivo, se ali com percurso totalmente plano ao nível eu tinha me saído tão mal o que poderia me esperar em Madrid? Um dia depois da Maratona de Rotterdam pegamos um vôo para Barcelona, onde passamos quatro dias, visitando também Figueiras (onde esta o museu Salvador Dali) e Girona. De Barcelona emendamos turismo pelo sul da Espanha sem pensar na Maratona de Madri.
Foram doze dias de passeio, conhecendo Granada, Antequeras, Malaga, Cordoba e. Sevilha. Em Sevilha, as margens do belo Rio  Guadalquivir, fiz uma boa cordinha de 14 km que me deu segurança para correr Madri.
A Maratona de Madri completou 36 edicoes, o fato novo e que deste o ano passado ela integra a serie Rock 'n' Roll Marathon. É classificada pela IATA como Prata. A inscrição me custou 40 euros. A entrega do kit, no Pabelon de Cristal é afastado do centro da cidade e sem indicações de como chegar; a feira é interessante, com boa diversidade de expositores; o kit, com uma caneca e boa camiseta, é bom. A medalha de conclusão, este souvenir que gosto de colecionar, é linda.
O evento razoavelmente organizado. Tem la seus problemas porque na largada da prova saem juntos corredores dos 10km, da meia maratona e da maratona. Sao 13 mil corredores na maratona, tres mil na meia maratona e 700 nos 10 km A meia acomapanha a maratona ate o km 20 . Este tipo de largada, para corredores de distancias distintas sempre traz alguns atropelamentos e dispensa comentários..
Madri esta a 700 metros de alçtitude e o clima é importante na maratona. Durante a semana a temperatura esteve em torno de 12º a 16ºC no sábado começou a cair. No domingo, na largada, as 9h da matina, o termômetro marcava 3ºC, ao longo da prova deve ter alcançado no máximo 14ºC. O vento se fez presente durante todo o tempo, só mudando a intensidade e em certo momento até soprou a favor.
A largada da prova é na Praça Colon, no Paseo de la Castellana,. O percurso é muito difícil. A largada em si é uma subindinha de 3km, que termina no estádio do Real Madri, O Santiago Barnabeu. Os primeiros 20 km são corridos no centro da cidade, subidas leves seguidas por descidas leves, uma pós outra, e outra. No km 23 tem uma baita descida, uma ladeira abaixo de quase um km; dali ao 28 percorre-se um parque com ligeiras mudanças de elevação. No km 29 volta se as ruas, e as subidas. A primeira colina a subir do km 30 ao 31, e é de assustar. Do 31 ao 38 continua subindo, mas uma rampa mais discreta. No km 38 eis que surge uma nova colina, bem inclinada, e esta vai até o km 41' quando torna-se uma discreta inclinação até a linha de chegada, no Parque do Retiro. Um percurso com os kms finais assim como em Madrid me parece uma coisa insana,é para quem gosta de correr ladeiras. Na minha avaliação, a altimetria é mais difícil que Curitiba ou Foz do Iguaçu; segundo o Marcelo Jacoto mais difícil que Boston. Mas por incrível que possa parecer, em Madri me sai bem melhor que em Rotterdam. Conclui a prova com 4:10:06h. Ah sim, o vencedor foi Francis Kiprop em 2:10:37h.
Mas o percurso é muito bonito, passando por diversos edifícios históricos, muita música e boa presença de público na calçada a incentivar os corredores, principalmente quando eles vêem a bandeira do Brasil na nossa camiseta. Estou convencido que isto vale os esforços que se exige para vencer a altimetria.Gosto de chegar na cidade da maratona que vou correr com alguma antecipação,no mínimo uns três dias antes. É um tempo razoável para descansar, colocar o sono em dia, sentir a cidade. Então no domingo corro e só depois vou fazer turismo. Mas esta maratona/turismo foi diferente. Como eu já estava em Sevilha, a apenas quatro horas de viagem de carro até Madri, cheguei na sexta-feira a tardezinha. Deixei o carro na locadora, peguei metro e fui para o hotel. Fiquei em um hotel na Calle Abada, bem próximo a Gran Via, uma das principais avenidas de Madri. Perto de tudo e deu para ir andando até a largada. Próximo ao hotel diversos restaurantes de diversos tipos de comida. Gostei muito do Restaurante Garbo, na Plaza Carmem nº 4, ótimas pastas, lugar bonito e bom preço. Foi lá que fiz meu almoço e jantar de massas pré maratona. Recomendo.No sábado a noite que antecede uma maratona o recomendado é o maratonista dormir cedo. Em Madri descumpri este mandamento. Tinha o clássico Real Madrid X Clube Athletico de Madrid as 20:00h . Eu não podia perder esta oportunidade única. Fui para o estádio Santiago Barnabeu, assisti o jogo e, porque a cidade tem um sistema de transporte público muito eficiente, terminado o jogo peguei o metro e as 22:30h já estava no hotel pronto para dormir. A boa diversão não comprometeu o repouso.
Uma vez corrida a maratona e tendo concluído tão bem, sem dores e sem lesões é tempo de explorar a cidade. Madri não é uma cidade de compras, mas de história, culinária e arte. Madri o turista conhece andando, se perdendo por suas ruas. Passear pela Gran Via e suas travessas contemplando sua arquitetura é obrigatório. Andando por la chega-se a Plaza Espanha, um incrível complexo arquitetônico com bons bares para um fim de tarde. O Palácio Real, belo e imponente, considerado o maior palácio da Europa.
Quem gosta de arte vai amar os museus de Madri. O Museu do Prado é o maior deles.. Tem mais de quinze mil objetos de arte e guarda obras de autores como Goya, Velázquez e El Greco. Não queira conhece-lo de uma só vez, em um único dia. Também maravilhoso é o Museu Sofia, que e se destaca pela coleção de arte contemporânea. Tem diversas obras de Picasso e Dali e abriga o famosíssimo Guernica, de Picasso. É bom chegar cedo pois as filas são sempre lngas e demoradas. Outro museu imperdível é o Thyssen-Bornemisza, com uma coleção que abrange diversas épocas tem peças de diversos estilos. La o corredor/turista  pode contemplar obras de famosos artistas como Van Gogh, Tiziano, El Greco e Monet. 
Muito próximo a Madri, quarenta minutos de trem, um passeio imperdível é a cidade de Toledo.  Considerada a cidade das três culturas, por muitos anos Toledo abrigou as culturas mulçumana, judaica e crista. Registros desta época estão lá, um museu ao ar livre. Uma cidade calma as margens do famoso Rio Tejo que lá na frente vai cortar Portugal e em Lisboa desaguar no Oceano Atlantico..
Mas como corredor gosta muito mesmo é de esporte, uma partida de futebol é um programa obrigatório. O futebol espanhol é considerado um dos melhores do mundo e em Madri estão dois dos três melhores times do país, o Athletico e o Real. Antes da viagem o corredor deve conferir a programação dos campeonatos e, pela internet, comprar os ingressos. Eu tive a grande sorte de ver o clássico Real X Athletico.




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